festspielhaus
Hoje foi a visita ao festspielhaus. De fato, muito proveito estar no espaço concreto. Há toda uma redefinição de sentidos e sensações. Uma coisa é o que está escrito, o que se lê. Outra é o que se experencia. Foi do mesmo modo quando estive no Teatro de Dioniso. Lá em Atenas achei pequeno, confrotado com anos de leituras e estudos. Sentei-me nos degraus de pedra e fiquei a olhar para a orquestra e depois para cima. O espectador sentado via-se exposto a diversos estímulos.
No festspielhaus, temos um dispositivo, um espaço preparado. Sentei-me inicialmente na fileira próxima à orquestra. Depois fomos para o subsolo, onde fica a orquestra. Este espaço dentro espaço explora a reflexão do som: os intrumentos estão dentro de uma caixa. Os sons produzidos rebatem nessa caixa e sobem para o palco e para o auditório. Uma mixagem in loco.
Depois fui para a parte mais alta do auditório. Importante saber como as fileiras de cadeiras vão subindo como em uma escadaria. Assim como descem as fileiras dos instrumentistas no fosso da orquestra.
Esse eixo vertical para cima e para baixo distribui quem ouve e quem produz sons instrumentais.
Difícil abarcar tudo com a câmara. Fiz mais filmes que fotos.
Comentários
Postar um comentário